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Em geral, o processo de como auditar acessibilidade comunicacional interna envolve uma análise sistemática dos canais, protocolos e materiais de comunicação interna para identificar obstáculos que possam impedir a troca de informações clara e igualitária dentro da organização, um aspecto crítico para melhorar engajamento, reduzir ruídos e fortalecer a cultura organizacional inclusiva.

Afinal, ao auditar a acessibilidade comunicacional interna é possível garantir que seus fluxos de comunicação sejam inclusivos, compreensíveis e eficazes para todos os públicos, incluindo pessoas com deficiência ou barreiras de comunicação.

Na área da saúde, por exemplo, existe um modelo referencial para a avaliação da acessibilidade comunicacional, desenvolvido para hospitais universitários por alunos da Universidade Federal do Vale do São Francisco.

Dada a relevância da comunicação interna para fortalecimento das marcas, cultura inclusiva e retenção de talentos, trouxemos orientações sobre como auditar o seu negócio, visando que ele seja verdadeiramente inclusivo e possa proporcionar boas experiências para os colaboradores.

O que é uma auditoria de comunicação interna?

Uma auditoria de comunicação interna é um processo estruturado de análise e diagnóstico que avalia como as informações circulam dentro de uma organização, verificando se as mensagens são claras, acessíveis, coerentes e eficazes para todos os públicos internos.

Esse tipo de auditoria examina os principais canais da empresa, como: e-mails, intranet, reuniões, comunicados, vídeos, visando compreender as linguagens utilizadas, formatos dos materiais, fluxos de informação e a percepção dos colaboradores sobre a comunicação institucional.

O objetivo central é identificar falhas, ruídos, barreiras comunicacionais e oportunidades de melhoria, garantindo que a comunicação cumpra seu papel estratégico de alinhar pessoas, processos e cultura organizacional.

Quando bem conduzida, a auditoria de comunicação interna também considera aspectos de acessibilidade comunicacional, inclusão, transparência e conformidade com boas práticas organizacionais, permitindo que a empresa tome decisões baseadas em evidências para aprimorar o engajamento, reduzir retrabalho, fortalecer a confiança interna e apoiar resultados sustentáveis no médio e longo prazo.

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Por que se preocupar em auditar acessibilidade comunicacional interna?

Preocupar-se em auditar a acessibilidade comunicacional interna é uma decisão estratégica para organizações que desejam construir ambientes mais inclusivos, eficientes e alinhados às boas práticas de governança.

Uma vez que, a comunicação interna só cumpre plenamente seu papel quando todos os colaboradores conseguem compreender, acessar e interagir com as informações transmitidas, independentemente de limitações sensoriais, cognitivas, linguísticas ou tecnológicas.

Quando não há uma auditoria estruturada, é comum que mensagens importantes fiquem restritas a determinados grupos, gerando ruídos, desalinhamento entre equipes, queda no engajamento e até riscos operacionais e legais.

Afinal, a legislação brasileira revela que além da contratação de pessoas com deficiência, a empresa precisa garantir que os colaboradores contratados sejam verdadeiramente incluídos na dinâmica operacional da empresa.

Ao auditar a acessibilidade comunicacional interna, a empresa identifica barreiras invisíveis que comprometem a circulação da informação, como o uso excessivo de linguagem técnica, ausência de recursos acessíveis como legendas, intérprete de Libras, textos claros.

Quando a empresa tem canais pouco inclusivos ou formatos que não atendem à diversidade dos públicos internos. Com um diagnóstico em mãos, a empresa poderá corrigir falhas antes que elas impactam a produtividade, o clima organizacional e a percepção de pertencimento dos colaboradores.

Além disso, organizações que se antecipam a esse processo demonstram compromisso real com diversidade, equidade e inclusão, fortalecendo sua reputação institucional e sua marca empregadora.

Outro ponto essencial é a conformidade com legislações e diretrizes de acessibilidade, que vêm se tornando cada vez mais relevantes no ambiente corporativo e institucional. A auditoria reduz riscos jurídicos e prepara a organização para atender exigências legais, normativas e contratuais relacionadas à inclusão.

Quem deve participar da auditoria de acessibilidade comunicacional interna?

Quando se fala em auditoria de acessibilidade comunicacional interna, diversos setores como RH, TI e até consultorias especializadas devem participar do processo, entenda em mais detalhes:

Com que frequência realizar uma auditoria de acessibilidade comunicacional interna?

A auditoria de acessibilidade comunicacional interna deve ser realizada de forma periódica, pois os processos de comunicação, as tecnologias utilizadas e o perfil dos colaboradores estão em constante mudança.

De modo geral, recomenda-se que a auditoria completa seja feita ao menos uma vez por ano, garantindo um diagnóstico atualizado dos canais, formatos e práticas comunicacionais da organização.

No entanto, a frequência pode variar conforme o porte da empresa, o nível de maturidade em acessibilidade e a intensidade das transformações internas. Sempre que houver mudanças significativas, como a adoção de novas plataformas digitais, reestruturações organizacionais, crescimento acelerado do quadro de colaboradores ou implementação de políticas de diversidade e inclusão é indicado realizar auditorias pontuais ou revisões específicas.

Ao encarar a auditoria periódica como uma aliada no processo contínuo de melhoria e não como uma ação isolada, a empresa consegue ajustar a periodicidade ideal para a sua própria demanda.

Quais ferramentas ajudam a auditar acessibilidade comunicacional interna?

Existem diferentes ferramentas que ajudam a auditar a acessibilidade comunicacional, como um simples checklist, pesquisas internas, análises técnicas e entrevistas, entenda:

1.      Checklists de acessibilidade comunicacional

Defina instrumentos estruturados que ajudem a avaliar linguagem, clareza das mensagens, formatos, canais e presença de recursos acessíveis (legendas, audiodescrição, Libras, leitura fácil). Um checklist é simples, prático e não requer investimento direto na aquisição de um software para que seja eficiente.

2.      Ferramentas de avaliação de acessibilidade digital (WCAG)

Recorra a soluções como validadores de acessibilidade para sites, intranets e sistemas internos, que analisam contraste de cores, navegação por teclado, leitores de tela e estrutura do conteúdo para avaliar a acessibilidade e corrigir erros.

3.      Pesquisas internas e questionários acessíveis

Aplique pesquisas internas junto aos colaboradores para identificar percepções, dificuldades e sugestões sobre a comunicação interna, garantindo versões acessíveis da pesquisa para diferentes públicos, visando ter opiniões variadas sobre e sugestões que auxiliem a melhorar significativamente a comunicação interna.

4.      Entrevistas e grupos focais

São métodos qualitativos que permitem compreender, de forma aprofundada, as barreiras comunicacionais enfrentadas no dia a dia, especialmente quando envolvem pessoas com deficiência que já são parte de sua equipe. Ouvir seus colaboradores é um dos melhores caminhos para construir uma comunicação interna mais eficaz e acessível para todos.

5.      Análise de usabilidade dos canais internos

É uma avaliação prática de ferramentas como e-mail corporativo, intranet, aplicativos internos, plataformas de reuniões e comunicados oficiais, sob a ótica da acessibilidade e da experiência do usuário.

Como auditar acessibilidade comunicacional interna?

A auditoria de acessibilidade comunicacional interna deve seguir etapas claras e estruturadas para garantir um diagnóstico completo e acionável. De forma prática, o processo pode ser organizado em fases, começando pela definição dos objetivos, passando pelo levantamento de normas e outras etapas, compreenda:

1.      Defina de objetivos e escopo da auditoria

É necessário estabelecer o que será avaliado, quais canais de comunicação interna serão incluídos, quais públicos internos participarão e quais critérios de acessibilidade serão adotados é fundamental para iniciar o processo, visando garantir uma auditoria completa e eficaz.

2.      Mapeie os canais e fluxos de comunicação interna

Faça a identificação de todos os meios utilizados pela organização, como e-mails, intranet, reuniões, comunicados, vídeos, aplicativos internos e materiais institucionais. Visando que seja possível identificar os fluxos atuais e compreender a comunicação interna contando com uma visão panorâmica sobre o sistema atual da empresa.

3.      Realize um levantamento de normas, diretrizes e boas práticas

Defina quais são os referenciais de acessibilidade comunicacional e digital que orientarão a análise, garantindo alinhamento com legislações e padrões reconhecidos pelo mercado. De modo que, possa minimizar os riscos legais de sua empresa com ações simples, evitando multas e sanções previstas em lei por falta de acessibilidade.

4.      Faça uma análise técnica de acessibilidade dos canais

Demanda avaliar plataformas, sistemas e materiais quanto à usabilidade, compatibilidade com tecnologias assistivas, presença de legendas, contrastes adequados, leitura clara e alternativas de acesso.

5.      Avalie a linguagem os formatos de comunicação

Verifique a clareza, objetividade, uso de linguagem inclusiva, adequação cultural e diversidade de formatos para diferentes necessidades comunicacionais na empresa. Em muitos casos, a linguagem é excessivamente técnica, o que poderia ser ajustado de forma simples para que todos consigam compreender o conteúdo.

6.      Identifique as lacunas e riscos comunicacionais

Consolide os dados coletados, apontando falhas, inconsistências, riscos legais e impactos no engajamento e na compreensão das mensagens para que possa planejar quais ações serão adotadas visando melhorar a acessibilidade na empresa.

7.      Elabore um relatório de auditoria

Organize os achados em um documento claro, com diagnóstico, evidências, prioridades e recomendações práticas de melhoria, orientando as medidas que precisam ser adotadas na comunicação da empresa.

8.      Defina um plano de ação e implementação das melhorias

É necessário definir responsáveis, prazos e indicadores para corrigir as barreiras identificadas e aprimorar a acessibilidade comunicacional interna, envolvendo toda a equipe em um plano de ação personalizado para a empresa. Priorize resolver os problemas que foram identificados como mais críticos.

9.      Monitore continuamente e reavalie periodicamente

Acompanhe os resultados das ações implementadas e programe novas auditorias para garantir evolução contínua e sustentabilidade das práticas inclusivas na organização. Afinal, a comunicação interna evolui com o passar dos anos, mas nunca pode deixar de ser acessível para todos os colaboradores.

Como medir a comunicação interna?

Medir a comunicação interna é essencial para entender se as mensagens estão sendo realmente compreendidas, acessadas e utilizadas pelos colaboradores no dia a dia. Para isso, é necessário acompanhar um conjunto de métricas quantitativas e qualitativas que, em conjunto, oferecem uma visão mais completa da eficácia comunicacional.

Entre as principais métricas está o alcance das mensagens, que indica quantas pessoas receberam ou visualizam os comunicados nos diferentes canais, como e-mails, intranet e plataformas internas. Complementarmente, a taxa de abertura e de leitura ajuda a avaliar se os conteúdos despertam interesse e são consumidos de fato.

Outra métrica fundamental é o nível de engajamento, medido por interações como cliques, comentários, curtidas, respostas a e-mails ou participação em fóruns e eventos internos.

Esses dados mostram se a comunicação gera envolvimento ativo ou se permanece apenas informativa. A compreensão da mensagem também deve ser acompanhada por meio de pesquisas rápidas, enquetes ou feedbacks, permitindo identificar se o conteúdo foi entendido como esperado ou se gerou dúvidas e interpretações equivocadas.

Também é relevante acompanhar a satisfação dos colaboradores com a comunicação interna, que é um indicador qualitativo relevante, geralmente captado por pesquisas de clima ou questionários específicos, que avaliam clareza, transparência, frequência e utilidade das informações recebidas.

Por fim, indicadores como redução de retrabalho, erros operacionais e ruídos de comunicação ajudam a demonstrar o impacto direto da comunicação interna nos resultados organizacionais. Quando analisadas de forma integrada e contínua, essas métricas permitem ajustar estratégias, aprimorar canais e tornar a comunicação interna mais eficiente, clara e inclusiva.

Conclusão

Saber como auditar a acessibilidade comunicacional interna é indispensável para que a empresa seja capaz de comunicar, transmitindo mensagens de forma eficaz, para que sejam compreendidas e incorporadas à rotina dos colaboradores.

Ao acompanhar as métricas é possível perceber nitidamente como a auditoria impacta no entendimento das mensagens, contribuindo para que toda a empresa esteja alinhada graças à comunicação interna eficaz.

Não deixe seus colaboradores surdos de fora da comunicação interna! Conte com a plataforma ICOM e promova a integração entre profissionais surdos e ouvintes, garantindo uma comunicação eficaz na empresa.

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Especialista em Acessibilidade, ICOM

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